Negar a evolução feminina é um grande equívoco!
- Dr. Odilon Iannetta
- 3 de fev. de 2022
- 2 min de leitura
Porém, chego a não acreditar que, ocupando espaço por mérito e encontrando-se na faixa do climatério, existem mulheres que ficam esperando a última menstruação terminar para iniciar o tratamento, quando o climatério é a última oportunidade, desde o seu início, para realizar o rastreamento completo de todos os órgãos e sistemas.
Assim, evitarão que sejam acometidas pelas doenças crônicas não transmissíveis, que representam 72% das mortes acima de 60 anos.
No Brasil, apenas 28% das mulheres são saudáveis. Que horror! Somente a iniciativa feminina conseguirá mudar isso. É inacreditável que vivamos em meio que valoriza o tratamento das doenças, ao invés dos rastreamentos preventivos, realizado pela INTELGÊNCIA ARTIFICIAL-4G, que possibilita a manutenção da saúde, a partir de 6 anos de idade.
O período do climatério (40-65 anos) é a derradeira fase que oferece a oportunidade, tanto ao médico atualizado, como as pacientes atentas, a viverem em busca da finitude saudável.
Portanto, não espere a menstruação parar (a data da menopausa ocorrer, a última menstruação da mulher) para iniciar a investigação. Tarde demais! Perdeu-se uma década de rastreamento preventivo.
Às leitoras do Blog Climatérium, lembro que o ser humano representa o ápice da escala filogenética e se encontra para viver de forma saudável.
Considerando, que o nosso meio é deletério, onde já citamos que 72% de mulheres, acima de 60 anos, são acometidas por doenças, indo a óbito, além de usarem de 4 a 5 tipos de medicamentos, por dia, me faz pensar que a comunidade está recebendo orientações erradas! Com qual finalidade?
É preciso, com urgência, encontrar e apoiar a mulher proativa, dinâmica e reflexiva. Caso contrário, chegaremos à conclusão de que transformaram a doença em um produto de consumo.
A mulher, que é cabeça do casal, cabeça da família ou mentora em empresas, que administra funcionários, na atualidade, precisa estar atenta às suas atribuições, ciente que está submetida a estresse intenso, que origina irritabilidade inexplicável, insônia, esquecimento, cansaço emocional, alterações do humor, que somados as alterações próprias do climatério, que não rastreadas desde o início da fase do climatério, geram conflitos, que atingem tamanha magnitude, que originam descontentamentos e a separação.
No livro editado pela Pandorga “Climatério para as mulheres modernas”, relato e esclareço bem, todas as alterações que ocorrem na mulher, nesse difícil período da vida feminina.
Após uma leitura completa, entenderão que se trata de um exemplar para manter na cabeceira da cama. Após passados alguns anos, ficará bem claro como o processo evolutivo se estabelece e que o importante é compreendê-lo de forma correta.
Para finalizar este tema no Blog, faço uso de meu aforismo: NÃO VIEMOS AO MUNDO PARA MORRER DE DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS. (Iannetta, 1996).
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